Antes do surgimento da impressora 3D, equipamento criado pelo engenheiro Chuck Hull, que tem como objetivo a fabricação de objetos físicos a partir de um modelo digital, usavam-se duas alternativas para a fabricação de um objeto.
A primeira alternativa é a modelagem artesanal que, por mais que seja um processo altamente personalizável, é uma operação demorada e não é garantida a precisão necessária para os processos da medicina.
A segunda é o modelo industrial, ele garante a produção em grande escala, mas acaba sendo inviável para situações que demandam produtos com um alto grau de personalização.
Com o avanço da tecnologia, as aplicações da impressão 3D se expandiram exponencialmente e começaram a revolucionar o mercado em diversos segmentos, sendo um deles os cuidados na área da saúde, visto que essa nova tecnologia une tanto a precisão do modelo industrial, quanto a personalização do modelo artesanal.
Exemplos de uso da impressão 3D na medicina
- Análise Pré-cirúrgico
Médicos fazem uso da tecnologia para executar procedimentos cirúrgicos em pacientes que se encontram em estado grave. A partir de exames como o ultrassom, as imagens podem ser digitalizadas, possibilitando a produção de réplica de órgão específicos, permitindo que os profissionais da saúde executem a cirurgia com maior precisão, além de permitir a explicação de maneira visual e palpável do procedimento ao paciente.
- Próteses de baixo custo
Por conta dos preços elevados das próteses que se encontram no mercado, a impressão 3D veio para facilitar a produção de membros protéticos, já que essa tecnologia consegue entregar membros protéticos que se adequam ao usuário, e sua produção pode ser feita em grande escala.
- Odontologia
Profissionais da área odontológica fazem uso da impressão 3D para imprimir o molde da arcada dentária, a partir do escaneamento da boca do paciente. Essa ferramenta facilita tanto na visibilidade de cavidade bucal e mandíbula, quanto no planejamento para a confecção de implantes.
Case de Sucesso na Vulcano
O cliente chegou até a Vulcano com a necessidade de imprimir o crânio de um dos seus pacientes. A impressão deveria ser fiel e sua escala deveria estar em tamanho real. Como arquivo base, foi utilizado um raio-x do paciente, o que tornou difícil encontrar as delimitações do crânio e até onde deveria ser imprimido.
